AGOSTO
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM AUDIOVISUAL
Com essa oficina os participantes vão aprender sobre aspectos técnicos e históricos do cinema, e desenvolver habilidades de produção audiovisual a partir dos formatos videopoesia e filme-carta.
Sobre o Oficineiro: Lucas Santana Barbosa – Homem negro e periférico, natural de Feira de Santana/BA. Possui formação em Cinema e Audiovisual pela UFRB e é pós-graduando em Relações Étnico-raciais e Cultura Afro-brasileira na Educação pelo IF Baiano – Campus Valença. Foi Assistente de Produção da telenovela “Velho Chico” (2016), Coordenador de Produção da mostra Cine Favela Brasil (Salvador, 2018), Arte-educador/Oficineiro da Escola Livre de Cinema Quilombola Zumbi dos Palmares – Santiago do Iguape/BA (2017) e do projeto “No Radar – Ondas Sem Fronteiras” (2022) em Feira de Santana. Desenvolve desde 2023 os projetos de formação “Filmarte – Ver e Pensar a Sociedade com a Arte do Cinema” e o “Cineclube Cinema de Corda”, ambos em Feira de Santana.
SETEMBRO
REALIZAÇÃO DE DOCUMENTÁRIO
Convergindo criação literária, subjetiva, textual, ancestral e imagética, a oficina visa instigar o pensamento crítico e criativo, mapeando as ações práticas para viabilização dos processos de produção. Serão abordadas atividades teóricas e práticas para o desenvolvimento técnico e crítico do audiovisual, sempre mantendo uma conexão entre os conteúdos em suas perspectivas de comunidade, vivências e ancestralidades.
Sobre o Oficineiro: Gean Almeida – Oriundo da cidade de Feira de Santana, filho de Lindaura Almeida e José Alves, cresceu e viveu entre as camadas rural e urbana da sede e seus distritos. Artista orgânico, negro e periférico, utiliza-se e vive da arte como meio de transformação e lutas por melhorias e construções de novas perspectivas de vida e bem viver. Desenvolve atividades voltadas para a arte educação, produção musical, facilitando oficinas de cinema em comunidades periféricas e rurais. É um dos idealizadores do “Raízes BA”, produtora cultural e de conteúdo audiovisual independente, criada em 2018 como construto de novas formas de fazer audiovisual e se pensar cinema. Ao longo de sua trajetória já realizou e produziu documentários, ficção, series, animação, vídeos clipes entre outras realizações que envolve a cultura, a arte preta e os movimentos e cosmovisões oriundos da ancestralidade afro indígena.
OUTUBRO
PRODUÇÃO DE VIDEOCLIPE
O processo envolve muito mais do que só filmar — é uma mistura de criatividade, técnica e trabalho em equipe!
Sobre o Oficineiro: Ícaro Rodolfo Dias de Oliveira – Graduado em Cinema pela UFRB, compositor e um dos criadores da premiada banda Escola Pública, realizador audiovisual desde 2005. Dentre os principais trabalhos: documentários, videoclipes, campanhas políticas e vídeos institucionais. Algumas seleções e premiações em âmbito estadual e internacional, trazendo no currículo vasta experiência de campo, na roça, na “cidade”, e até fora do país. Ministrante em distintos órgãos públicos e privados do projeto Oficinas Orientadas de Audiovisual, palestrante também em consolidadas instituições acadêmicas e de ensino médio, e por fim, entrevistas e aparições em alguns dos principais veículos de comunicação do estado da Bahia.
novembro
CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO
Serão 6 semanas de imersão no mundo do cinema, com a oportunidade de criar, filmar e editar o seu próprio curta.
Sobre o Oficineiro:
Assaggi Piá é produtor executivo, roteirista, diretor e curador, associado à Apan – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Idealizador e coordenador do Cinemalês, Mostra Ousmane Sembene de Cinema e Zerinhoum Lam, ambas iniciativas voltadas para a distribuição e difusão do cinema negro no Recôncavo Baiano e Região Metropolitana de Salvador. Roteirizou e dirigiu os curtas-metragens “Downpression” de 2019 e “Nigiro: meu nome, minha ancestralidade” de 2020, “Ikú” em 2022. Foi premiado pela edição e montagem da história de vida do poeta Sérgio Vaz, intitulada “Distraídos eles, venceremos nós” na mostra audiovisual “Qual o seu legado?” realizado pelo Museu da Pessoa. Em 2024 está à frente da produtora Nigiro Filmes, onde dirigiu o curta documental “O som das redes” e está na produção e direção da animação “Quando as ondas do mar desligam”.
